Ratos é a VERA !! [06/DEZ]


RRa-RRa-RRatoSS DDiversoS Éé....

GoSstToSinHHoo
   Aa vVerAa
   !!             !!


VEM RASGAR O VERSO
ARREGAÇAR A PALAVRA
SOLTAR AO AR O HÁLITO QUENTE
COM FÚRIA PCTERODÁTILA.
GRITE E LIBERE
A PALAVRA OCULTA
NO MICROFONE ARREGANHADO
A PALAVRA CHULA SE DIVERTE !


é quase o dia, GOSTOSÃO !      - 06/dez -
RATOs DiversoS é PURA MalíciA !
são versos de língua das 20:26 hs     _até ñ existir + quinta!


Ratos Di Versos - Onde?
Sinuca Tico Taco Da Lapa            E por que não dizer...  
- 06/dez - Rua da Lapa, 141                   Mariana Valle?!
Rio de Janeiro                         Humaitá - 06/dez - (clicaê e lê!)

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Sem metáfora - é papo-reto eu vou dizer:
Antes de mudar o mundo, mermão: muda você!
Jogue sua semente no solo desse chão
Acredite você pode começar a revolução
Eu sei que mil babacas vão querer tirar vantagem
E a gente fica mais honesto SÓ DE SACANAGEM!

(A Sacanagem - du Ratos memo!)




E por que não dizer...                       Minha língua tem vida própria,
Escambo das Artes?!         fala quando quer e exala meu lado mulher.
Santa Teresa - 08/dez - (clicaê e lê!)                Minha língua não se cala, não pensa,
ela dispensa razão.
A minha língua é intensa, pura emoção.
Minha língua não fala, molha,
ela te molha quando estou encharcada.
Porque minha língua não olha, sente.
Minha língua não mente.
E por mais que eu invente falas,
atitudes e poesia,
posso estar com o desejo à míngua.
Mas se eu estiver com tesão,
não vou disfarçar não.
Vou te mostrar pela lambida,
pela lambida da minha língua.

(A língua - Mariana Valle - PURO INSTINTO)
!!


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!! ...A Vera... !! Ai que delíííícia! A Vera me veio com a primavera da vida, uma penetra nos meus sonhos de garoto! Roubou-me o ar, sim! e o que mais quizesse me roubar, e se tivesse tudo me roubado - nem teria na conta de um roubo! Talvez por garantia futura, por cálculo, contrato sem eira, nem beira, sem norte, sem rumo, sua figura tão delícia de mulher teria de mim o que bem quizesse, pois era ela: Vera - a mulher-maravilha! Imagino agora: na minha pertubadora libido, de ansiedade insana, na minha loucura voraz, que sobressalto não seria? se Vera me visse, e viesse me dar... aqueles beijos de língua, carícias intensas, aquelas pernas de filme pra me apertar... Talvez atrapalhasse tudo, a realidade em conflito com os sonhos, aquela imagem de fêmea-sereia, aquela vontade de tê-la sempre que me deitava a cama... Certamente não seria a mesma. Vera existia mais forte de véspera, na espera de ver o ato consumado, ter sua voz doce em meus lençois a despertar o meu tino pra geógrafo, pra tecer o mapa do seu território e poder percorrer pelo tato o relevo do seu ponto G, até conhecer aqueles segredos mais íntimos então escondidos sob os caracois dos pêlos púbios... Foi por onde avancei - fissuradaço por ela, e sempre nessa esperança. Aquelas suaves lembranças ganharam peso nas noites quentes, quando o reino da mão ardente sobre seus seios, vieram de encontro aos meus anseios de vida, e tudo isso a materializar-se em nossos gritos, o eco infinito que da boca ressoa, a descabelar as velhinhas solitárias, tirar comentários indignados dos coroas, até apavorar a vizinhança toda, até provocar risos nos passantes, gargalhadas nos notívagos já bêbados pelas ruas... Naquelas ruas, onde Vera tantas vezes embriagada tirava as roupas fora, para que todos a vissem nua, mais ou menos por ali onde sempre circulo, por ali por onde continuo a vagar na certeza de que ali sempre estará Vera: na próxima esquina, no próximo bar, talvez no cinema... É preciso procurá-la, mesmo que ela não exista, é preciso encontrá-la, é preciso vê-la espelhada na multidão de mulheres que conheci na tentativa de retê-la: super-fêmea que me completa avera! Ai que delícia, Vera !!

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