POEMA COLETIVO dia 14 de Setembro

Saia? Não saio.
Retorno, revido, vivido
Eu não amortecido
Hoje é dia de ensaiar
de calças ou de saia
Seus selos saíram da sala no sábado as
sete minutos pras seis
um reles desejo
tomara que caia...

Quando a sacanagem toca
A alegria rola
ABAIXO A VIOLÊNCIA
E VIVA A SALIÊNCIA
os RATOS gostam disso e dizem:
-vamos tocar o zaralho!
Sarará vatapá
E a poesia vai
Eu não vou
Poesia
Arte
Me beija
E enlouqueça
Na minha freqüência
Na AM, FM,
E a juventude é muito atrasada

Essa galinhagem
As vezes dói
Eu te amo e
Execro a bicha
Que se fudeu na
Tentativa de conquista
Eu amo em você
O homem que não sou
Eu sou
A sensata santa que
Te ora e a devassa
Puta que te curra
(Sheyla C)

A hora sensata
nu escândalo
na fome e todos
se matam comendo
a fome
e a fome
e a fonte sem nome
e a cura
e a puta sem censura
a coisa chama
a vaga apruma
e a coisa turva

A gente não quer só a coisa
A gente quer coisar...
A coisa é filme de tarde no SBT
Se o Sílvio Santos de candidatasse
Virava presidente da porra do Brasil

Ratão de saia
O sol no poente desenha
Pro caralho Cesar Maia

Os Ratos estão soltos
Por entre os escombros
Da cidade suja...
Os ratos são donos
Imundos e sem controle

Nunca vi tão espertos
RATOS DI VERSOS
De ventos, de vultos
Ratos de esbanjos
Loucos ratos de lua
Correm percorrem
Conhecem a tua
Linda face, anjos
Lábios, clitóris e vulvas

Não sei que vem
Antes das letras
Aqui
Começo uma pagina
Branca
Cheia de linhas
Odeio linhas
Cheia de idéias
Cheia
Encho uma página
Aprendo de avestruz
E bola
Entendo que mandar
Tudo ao caralho
E ir pro saco
É da escolha
A plena
E encho a página
O saco de que lê
A porra toda
Verborrágica
Preciso saber
O que foi pito
É só virar a página
Para o branco
E colorir como
Poema Coletivo: 31 de Agosto

À gosto do freguês

Quero tudo, quero desde o início, já falou com, quero voltar melhor quero o início dos meios sem fim.
E na matilha do verso quero o último suspiro
Na selva tribal ninguém chega
Obrigada, desculpa, sem culpa. Sem voltas, demorou a reformar o próprio ato, dos mais selvagens sempre só ruídos e sérios selvagens verves várzeas e zil
Que conquistas já vi cujo as irreverências já vi. No amor trazes para mim. Sonhos e indagações me fazem tornar os sonhos reais onde nas medidas gerais fazem me tornar incapaz.
Ao calor da poesia
Ao ritmo da canção
viva o verso e a emoção
e foda-se a concepção.
E então quando eu voltava e acompanhava as ilusões e
Sem mestres nem cerimônias mas com muita gente falando, bebendo e fumando ao mesmo tempo

é que conclamamos o SARAVAL do
RATOS DI VERSOS.

Sim, essa terça é a terça-sim do é vento que abala estruturas e espalha sementes.

Múltiplos estímulos exigem correspondência, mas corresponder a todos seria uma violência!
E disso os RATOS não falam(ops...falei),
mas até quando falam em violência é só para lembrar da SALIÊNCIA!

Abaixo a violência e viva a SALIÊNCIA!
Abaixo a violência e viva a SALIÊNCIA!


e vamos gozar!!!

Quando? 14/09/10 terça-sim
Q hora? a partir de 20:30hs
Onde? Balaio Cultural - Rua dos Inválidos, 204, Lapa(próximo ao Democráticos)

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