RATOS DI VERSOS no pré-reveillion, dia 30 de dezembro

Quem é de samba ... carnaval
Quem é de brahma ... antártica
Quem é de choque de ordem ... RATOS DI VERSOS
cumprindo o horário: microfone de 19h às 22h. ... depois é depois
Me vêm de pré-carnaval ... e nós vamos de pré-revellion
Quarta-feira no Sabor da Morena, em Botafogo >>> siga o ponto preto no mapa ao lado
Mensagem de Natal...

Talvez não se encaixe bem ao tema..
Afinal é hora de confraternizar!!!
De Perdoar!!!
Encontrar quem a tempos não se via!
Abraçar parentes a quem não temos afinidade!!!
Esperar o Bom Velhinho....
Presentear a quem amamos...
Se apegar a alguma religião.... e crer que é o aniversário de alguém que nasceu há mais de dois mil anos...

Então...
Para que esperar apenas uma vez por ano para reunir a família e os amigos?
Sentar, conversar, bebemorar, comer até não agüentar mais....
Perdoando a quem por algum motivo, achamos que nos tenha magoado, e, ironicamente a nossa ficha cai somente nesta época, perdoamos, choramos abraçados e apagamos o passado... Este gesto não poderia ter sido feito a qualquer hora e qualquer época???
O Bom Velhinho... coitadinho, em sua roupa totalmente desapropriada para nosso território... hoje deve ser esquelético, pois em um clima como o nosso... já fez sauna desde o início de dezembro...
Presentear... este gesto é o supremo símbolo do consumismo... nesta época vão se: décimo terceiro salário, especial no banco, limite de cartão de crédito.. e ainda existem os que mergulham em empréstimos... para tão somente presentear o maior número possível de entes queridos... sendo que se fosse dissolvido durante o ano inteiro... não pesaria muito e alegraria muito mais quem os recebeu.
Presente pelo simples fato da lembrança... é muito mais importante e bem vindo do que em datas pré definidas!!!


Em suma:
Desejo a todos...
Que não se embebedem muito ao ponto de haver uma lacuna entre os dias 24 e 26... e 31 e 02...
Que não gastem tanto ao ponto de não poderem sobreviver o mês de janeiro...
Que se lembrem das coisas boas ocorridas neste ano... torcendo para que se multiplique neste novo ano...
Que não deixem para perdoar somente nestas datas... o coração não tem data certa e nem hora marcada..
Tenham suas crenças... agradeçam pelas graças recebidas... não deixem que qualquer derrota os abalem...
Que Amem durante o ano inteiro...

Bjs a todos!

Lys

RETORNANDO DE SAO PAULO

Depois de um fim de semana em SP para o lançamento do EIXADA, na recita maloqueiristas retorno entre hafazeres e prazeres e projetos.
Mas os diálogos internos, ou não, de uma viagem surgem, por exemplo, em duas colaborações:

"não fosse seu hálito
você se tornaria
meu hábito"
(com Berimba de Jesus)

Mas a campanha no Rio e em SP contra o cigarro, quer dizer, contra o fumante, e em ambos os casos com suas veias pulsando de autoritarismo - herança da ditadura militar -, paternalismo - do mal, ou mau, pai -, e da discriminação, também é inspiradora.

São Paulo e Rio
sem fumo!
nóis ... fumo!



Marcelo Nietzsche

Nesta quarta, no POLEM...

DIA 16/12/2009:

Nosso grande amigo Marcelo Mourão

lança seu primeiro livro

"O DIÁRIO DO CAMALEÃO"

Vai rolar uma festança, com direito a autógrafos e mais:

· performance do grupo ELLLAS E OS MONSTROS

· comemoração dos aniversários do poeta Nicolas Navarro

· e da Selma, esposa do Eduardo Tornaghi.

E como de costume: MICROFONE ABERTO!

VAI PERDER?

QUIOSQUE ESTRELA DE LUZ:

Avenida Atlântica,

Leme/ posto 1,

(em frente ao restaurante LA FIORENTINA.)

vai rolar das 19 às 23 horas!

Bruno Ziemerhoff - Poesia O lendario Cavaleiro Alforreu

Eu sou Bruno Ziemerhoff( Ou se preferirem só Zieme)o endereço do meu blog é pixainn.blogspot.com

A Poesia Abaixo descreve uma das minhas personagem, chama-se o Lendario Cavaleiro Alforreu.

A mesma narra a historia de um ser que vive na epoca da escravatura e não é por ser negro,escravo, oprimido e etc deixa de ser letrado, poeta, profeta, politico, revulucionario.
Leiam como se o lendario cavaleiro alforreu estivesse contando sua historia e viajem ate sua epoca....
Boa leitura....




Lendário Cavaleiro Alforreu



Eu estava faminto, supondo a fúria que havia em mim.
De misericórdia dos pobres vivi sem fim
Que os crédulos caiam sobre as águas
Sobrevoem os oceanos e suas magoas

A cadência de um berimbau virtuoso, ritmado
O doce de uma flauta e sua falta
O arpejo glorioso de uma harpa

Não consigo interromper minhas mentiras mal contadas
Privilegio de quem nem mais se importa
Praguejo canções de maldizer pela sua porta

De coração dissimulado me sinto amuado
De pavor simulado eu fui machucado
Com minhas mãos no céu
E joelhos no véu

Prezado senhor da nova ordem
Perdoe o meu pesar que já esta pesado
Excomungando por vontade própria, massacrado
Vingais aqueles que estão indefesos

Migrados da terra de ninguém
Minados campos da imaginação de alguém
Forjados e estupros de suas almas
Milagreiro da virgem das calmas

Mensageiro da invocação de Deus
Ou qualquer vulgo a nos atribuído
De bom grado nunca fui concebido

Saqueadores da sabedoria de passagem
Interpreto a margura da personagem
Viajante dos elos esquartejados

Morungado da pesca do barqueiro
Avante arrasadores do navio negreiro
Que o banzo não penetre nos seus poros de Dendê
Fruto dos injustos, usuras de sapê

Catadores de poesias de cordel
Se misturam as noticias de Isabel
Suadas de Razões desarranjadas
Dizimadas das canções do vilarejo
Catástrofe dos anjos sem arpejo
Sacristia marombeira de um desejo

Gotejando as burrices de meus pais
Fracionadas as atenções na encruzilhada
Com o Santuário me perseguindo na madrugada

Destemido senhor do seu destino
Não abandonou as frustrações de menino
Fingidor das personagens desumas
Morador do paraíso não desengana
Proibidor sem gênio e censura

Traidor de Gabriel
Que nem sempre e fiel
Harpeio de Miguel
Cantador de Ezequiel
Letreiro das cartas enviadas
Ao céu corre foje com Manuel
Brigadeiro, brigador que se cansou
Flagelo e exemplo vivado

De mentira as palavras que dissera
Fragmentadara e mostrara que era possível
De sinfonia e trejeito impossível

A perfeição se consagra um defeito
Com as tantas medalhas no peito
Meritocrata consumado não tem mais jeito

Bruttus o abandonara no final
Primavera e verão eternizados
Dia-a-dia só se ouviu o bem e o mal

RATO na Lapa e também em Botafogo

Segunda dia 23, é a inauguração do Espaço ImaginaRio (www.espacoimaginario.com) na Lapa e RATOS DI VERSOS participarão da pajelança. É na Rua Gomes Freire, 457 a partir das 19 hs. Com direito a música, comédia e poesia. Quem for RATO não paga entrada.

Quarta dia 25, é o RATOS DI VERSOS no Sabor da Morena em Botafogo(www.sabordamorena.com.br). O barzinho fica na Rua São Manuel, 43 e também a partir das 19 hs a poetada se manifesta com microfone até as dez fazendo a festa, depois desliga-se-o e continuamos enquanto a garganta e os ouvidos permitirem.

RATOS DI VERSOS desorganizando o Espaço para deliciarem-se do Sabor da Morena...

Satyrianas 2009

Os Ratos Invadiram a praça Roosevelt neste sábado...
Em plena Satyrianas 2009.
Saíram de suas tocas,
Importados da Lapa/RJ,
Instauraram o rebuliço.
Levaram um Sarau alvoroçado!
Bem, no inicio com um público meio tímido...

A Rataiada se esparramou na praça
Reforçaram suas palavras com idéias e formas!!
Injetando poesia na veia até dos mais desavisados que por lá circulavam...

E na platéia até a ilustre Rita Drag Lee.

E os Ratos que de silenciosos não tem nada
Inflamaram a poetada presente
Que soltaram a garganta !

Por fim éramos todos reféns
Num delírio coletivo.

No prédio o banner ainda dizia “Silencio também é cultura”
Moradores que nos desculpem...
Mas como segurar o poder da empolgação do verbo?

O Ministério da Cultura adverte:
Poesia Ratiniana consumida em excesso causa dependência
O que será de São Paulo agora????

Em nome de Sampa, agradeço a presença de vocês!
Amei, foi o melhor presente de aniversário.
Depois mando as fotos.

Lys
É com entusiasmo que conclamo mais uma pachorrada poética de alcunha RATOS DI VERSOS.
Tentando voltar ao Centro, faremos mais uma investida de cabeça, no corpo da experiência.


Nesta terça 03/11, vão ter RATOS a partir de 19:30hs na Palmira Lanches
Rua Anfilófilo de Carvalho, 29. Centro.
(perto do Ministério da Fazenda, entre a rua Debret e a Graça aranha, paralela a Almirante Barroso)

Seja o que deseja ver no mundo.
Seja o mundo que dejesa ver andando.
Seja andando o que o mundo deseja ver.
Seja desejo ou seja ver, o mundo andando...

RATOS HOJE, 28/10, MUDANÇA DE ENDEREÇO

CHOPERIA PROST BEER
R. GENERAL POLIDORO, 58 lj 101 - Botafogo
no Shopping dos Sabores
em frente à Praça Mauro Duarte, que é em frente ao Sabor da Morena.


Ps.: Esse é mais um desserviço cultural da sua prefeitura.
Choque de ordem explode mais uma vez na cultura.
E os bandidos explodem helicópetros.

AINDA NA QUARTA UMA BELA PRESENÇA






Não é toda noite que eu resolvo ser botafoguense.
Não gosto da idéia de estrela solitária.
Mas em um canto,
numa rua com nome de santo,
encontrei um bando de estrelas, várias.
Botafogo? Que nada. Brasil. Dando bandeira.
Poetas são estrelas.
Estrelas unidas dentro de uma bola azul céu.
Mas como chovia
(coisa de São Pedro de pirraça com São Manuel),
A faixa escrito ordem e progresso ficou molhada...
Então as estrelas saíram da bola azul pra inventar outras palavras.
Poetas são ouro.
Amarelo ouro.
Poetas no losango.
Mas poeta não entende muito bem de régua
e toda hora muda ponto de vista, de ângulo (isso mata os outros)...
Então as estrelas poetas vão para a mata. Verde mata.
...Álcool mata.Carne vermelha mata. Pensar mata. Rimar mata.
Viva!
Viva o poeta!
São tantas estrelas
tantos poetas no mato,
que outras até tem ciúme
rebaixam no ato o poeta à vaga-lume.
Viva o poeta!
Sem losango ouro,
sem céu azul,
Botafogo?
Cruzeiro.
(do Sul).
Eu torço.
Constelação constato,
poemas com ou sem título
(do campeonato).


Mas toda vez que estiver nublado, ou mesmo aberto,
não procuro poetas no céu.
Procuro por ratos.
Confesso.
Poetas são ratos,
uns indigentes.
Vou derreter um pra fazer pingente.



Carolina Lago

(a menina de cabelo curto que tava com uma amiga...memória de poeta é só pra poema...)

RATOS DI VERSOS de quarta passada

Na última quarta aconteceu mais um encontro do coletivo RATOS DI VERSOS. Estiveram mais uma vez no Sabor da Morena em Botafogo. Um bar super chiquezinho, bem diferente dos becos de onde vieram e estão mais acostumados a atuar, afinal vida de RATO é circuito de bueiro em buteco; é caça de queijo barato e desfile de traveco. Acho que os RATOS sabem disso mas é importante lembrar.

Choveu fino nessa noite de RATOS, o bar estava frio mas não se demorou em esquentar. Foi lindo! Eu vi e vos digo: Foi mágico! A RATATADA toda estava a fim de jogo e talvez por isso a partida fora tão bem repartida. A dinâmica auto-gestão funcionou como nos saudosos encontros que eu já havia presenciado nos becos da Lapa.

O Poema Coletivo- que ficou maravilhoso- levou uma vaia feia de um Crítico(melhor começar o nome dele com letra maiúscula, críticos devem ser muito vaidosos). Sim, esse dia apareceu até um crítico de poesia em plena loucura instaurada do RATOS DI VERSOS. Eu que nunca havia visto um desses de perto(na verdade pensava que eram lendas, realmente achava que não existissem em forma de seres humanos) o tratei como um RATO qualquer e ele logo chamou a atenção: “Veja bem, não sou poeta, eu sou crítico e só sei criticar.” Aí criticou o jeito da fala de um, o modo em que o outro se posicionava para falar... criticou a tabaca da “mulér” do Don Raton, em favor da justa causa da liberdade de se drogar com tabaco e com isso veio ela, a temida, a tão chata e tão importante Política. Ela tomou o espaço inteiro até algum RATO ávido por brincadeira inici ar o coro de um homem só: “Poesia! Poesia! Fora política!”, e foi aquele esbarra-esbarra, uns diziam que aquilo era poesia, outros saíram para fumar...

Até que o arranca-rabo deixou o microfone solto, solito, mas por pouco tempo, logo logo um RATO black bradou firme do fundo do udigrudi e o microfone agüentou firme até as dez da noite. Depois foram até meia-noite no gogó. Só saíram porque foram gentilmente expulsos. Essa galera tava que tava!

No final vi que apesar de não estarem no submundo da Lapa, os RATOS estavam se sentindo na própria toca, tocaram o maior rebu- e é reboliço o que sabem fazer melhor. E mesmo atuando em um “barzinho chiquequê” na Zona Sul, souberam levar o espírito do evento e instauraram em Botafogo a sua aura libertina. Obrigado a todos os RATOS DI VERSOS(enunciar nomes é impossível pois são muitos) por mais uma vez atingirem em cheio a minha alma enclausurada pelo sistema. Viva Poesia. Poesia Viva!

DuduPererê